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2 de novembro de 2009

Classes



Através do experimento Rutherford, colocando uma chapa fotográfica ou material fluorescente perpendicularmente ao feixe de radiações, encontraram-se marcas devidas a três tipos de radiações comprovando que a radiação pode ser de três classes diferentes:

1. Radiações α
As partículas alfa, por terem massa e carga elétrica relativamente maior que as outras citadas, podem ser facilmente detidas, até mesmo por uma folha de papel; elas em geral não conseguem ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo assim alfa praticamente inofensiva, que se desviam no sentido da placa negativa com carga +2. Entretanto, podem ocasionalmente penetrar no organismo através de um ferimento ou por aspiração, provocando lesões graves. Sua constituição é de núcleos de Hélio, um próton e dois nêutrons.

2. Radiação β
Desviam-se no sentido da placa positiva; esse desvio é mais acentuado que o das partículas alfa. São capazes de penetrar cerca de um centímetro nos tecidos, ocasionalmente danos à pele, mas não aos órgãos internos, a não ser que sejam engolidas ou aspiradas. As partículas beta são semelhantes aos elétrons, possuem massa desprezível e carga elétrica igual a -1. São detidas por lâminas de alumínio com 1cm de espessura ou por lâminas de chumbo com espessura maior que beta 2mm. Ao incidirem sobre o corpo humano, podem penetrar até 2 cm e causar sérios danos.

3. Radiação γ
Os raios gama não sofrem desvios e são extremamente penetrantes, podendo atravessar o corpo humano, sendo detidos somente por uma parede grossa de concreto ou metal. As radiações gama são semelhantes aos raios X. São ondas eletromagnéticas que não possuem massa e nem carga elétrica.

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