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2 de novembro de 2009

Fique por dentro!

A mina de Caetité, no interior da Bahia, quebrou o recorde de extração de urânio em setembro. Foram 51 toneladas produzidas, cinco a mais que a antiga marca atingida em maio último. A expectativa é de que até dezembro a produção anual também seja superada. Faltam cerca de 46 toneladas para chegar à marca de 400 toneladas extraídas em 2008.
Segundo o presidente do Conselho Nacional de Energia Nuclear (Cnen/MCT), Odair Gonçalves, o Programa Nuclear Brasileiro (PNB) avança em um ótimo ritmo. "Estamos investindo muito na exploração do urânio e também em tecnologias para que o Brasil se torne autossuficiente em produção e enriquecimento até 2014".

Hoje, duas etapas do ciclo do combustível nuclear ainda não são feitas em território nacional. “O minério extraído passa por um novo processo de lixiviação com altas doses de ácido sulfúrico, em seguida é transformado em espécie de bolo amarelo, chamado de yellowcake” (Professora Helena Cristina - CETA) e depois é enviado ao Canadá, onde é dissolvido e convertido para o estado gasoso, depois segue para a Europa para ser enriquecido e retornar ao Brasil.
Apesar de ser desenvolvido por mão-de-obra estrangeira, o Brasil detém a tecnologia para o ciclo do combustível nuclear, mas faltam equipamentos para atender a demanda industrial. "É um processo que sabemos e podemos executar, mas ainda não é rentável ao País", explica Gonçalves.

A Fábrica de Combustível Nuclear (FCN), em Resende (RJ), conta com dois conjuntos de centrífugas, conhecidos como cascatas, para enriquecer o urânio. A terceira cascata deve entrar em funcionamento em final de janeiro de 2010. Todas as cascatas de enriquecimento foram construídas pela Marinha do Brasil. A extração anual de urânio no Brasil ainda não alcança escala industrial. O volume produzido na mina de Caetité é suficiente para atender a demanda de Angra 1 e 2. O Programa Nuclear Brasileiro propõe que até 2030 de quatro a oito usinas nucleares, além de Angra 1, 2, e 3, sejam construídas.

Em Caetité, diversos programas ambientais e sociais estão em andamento para diminuir os impactos da extração. Há uma série de ações como a manutenção de um horto florestal com viveiro de mudas nativas e medicinais e reflorestamento. Uma área de 800 hectares está em fase de recomposição - a previsão é a de que sejam plantados cinco milhões de mudas nativas da região. Além disso, os alunos de escolas da região participam de programas de educação ambiental, apoio à reciclagem e aproveitamento de materiais alternativos.

Um comentário:

  1. Genteeee...=(__xD

    O seminário hoje passou tão depressa que eu me esqueci de falar do que eu mais queria: a Usina de Caetité. Mas, tudo bem...aproveitem a nossa postagem, pois ela diz tudo do que queria dizer...


    xD

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