I made this widget at MyFlashFetish.com.

2 de novembro de 2009

Usinas

LINK para obtenção de uma imagem de usina em movimento.

A fissão do átomo de urânio é a principal técnica empregada para a geração de eletricidade em usinas nucleares. A fissão dos átomos de urânio dentro das varetas do elemento combustível aquece a água que passa pelo reator a uma temperatura de 320 graus Celsius. Para que não entre em ebulição – o que ocorreria normalmente aos 100 graus Celsius -, esta água é mantida sob uma pressão 157 vezes maior que a pressão atmosférica.
O gerador de vapor realiza uma troca de calor entre as águas deste primeiro circuito e a do circuito secundário, que são independentes entre si. Com essa troca de calor, a água do circuito secundário se transforma em vapor e movimenta a turbina - a uma velocidade de 1.800 rpm - que, por sua vez, aciona o gerador elétrico. Esse vapor, depois de mover a turbina, passa por um condensador, onde é refrigerado pela água do mar, trazida por um terceiro circuito independente. A existência desses três circuitos impede o contato da água que passa pelo reator com as demais. Uma usina nuclear oferece elevado grau de proteção, pois funciona com sistemas de segurança redundantes e independentes.

As usinas nucleares no Brasil repretam 1,2% de todas as usinas(hidro 86,4% e térmica 12,4%). Para atender as possíveis necessidades futuras, em 1972 foi iniciada a construção de Angra I, mas só em 1985 a usina entrou em operação. Em junho de 2006, Angra II seu reator entrou em fissão. Num horizonte de excassez de energia, a contribuição de AngraII tem sido significativa e ganha força a contrução da unidade III, que esta prevista a ser entre em 2013. Na construção de uma usina visa-se a proteção da população e do meio ambiente, por isso além de programas de segurança, testes periódicos de rotina garantem a proteção contra acidentes com liberação de radioatividade para o meio ambiente. A maior vantagem ambiental da geração elétrica através de usinas nucleares é a não utilização de combustíveis fósseis, evitando o lançamento na atmosfera dos gases responsáveis pelo aumento do aquecimento global e outros produtos tóxicos. Usinas nucleares ocupam áreas relativamente pequenas, podem ser instaladas próximas aos centros consumidores e não dependem de fatores climáticos, como chuva, vento para o seu funcionamento.
Um dos grandes problemas ambientais ocasionados pela usina nuclear é o lixo atômico. Trata-se dos resíduos que decorrem do funcionamento normal do reator: elementos radioativos que “sobram” e que não podem ser reutilizados ou que ficaram radioativos devido ao fato de entrarem em contato, de alguma forma, com o reator nuclear. Para se ter uma ideia, uma usina nuclear produz por ano, em média, um volume de lixo de ordem de 3m³. O suficiente para lotar um elevador residencial de um prédio de apartamentos. Normalmente se coloca esse “lixo atômico” em grossas caixas de concreto e outros materiais para em seguida jogá-las no mar ou enterrar em locais especiais. As condições de armazenamento desse lixo é algo sempre preocupante, pois essas caixas podem se desgastar com o tempo e abrir contaminando o meio ambiente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário