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2 de novembro de 2009

História

A radioatividade foi descoberta no século XIX, até esse momento predominava a idéia de que os átomos eram as menores partículas de qualquer matéria. Com a descoberta da radiação, os cientistas descobriram que existiam partículas ainda menores, tais como: próton, nêutron, elétron e que os átomos não são todos iguais, por exemplo: o Hidrogênio possui apenas um próton e um elétron, já o átomo de urânio 235, conta com 95 prótons e 143 nêutrons.
No ano de 1986, um físico francês Antonie-Henri Becquerel (1852-1908) observou que um sal de urânio possuía a capacidade de sensibilizar um filme fotográfico, recoberto por uma fina lâmina de metal. A interpretação de Becquerel era de que o composto emitia algum tipo de raio capaz de atravessar o papel e atuar sobre a chapa. Essa propriedade era semelhante à do raio X descobertos um ano antes por Wilhelm Conrad Röntgen.
Ainda no mesmo ano, Becquerel percebeu que os raios do urânio ionizavam gases, isto é, provocavam neles o aparecimento de íons, tornando-se condutores de corrente elétrica. Anos mais tarde, o alemão Hans Geiger utilizava essa propriedade para criar o famoso contador Geiger.

No final de 1897, a polonesa Marie Sklodowska Curie provou que a intensidade da radiação é sempre proporcional à quantidade do urânio empregado na amostra, concluindo que a radioatividade era um fenômeno atômico. Então, passou a se interessar pelo fenômeno descoberto por Becquerel. Em abril de 1898, ela já havia percebido que, além do urânio, outro elemento conhecido, o tório, também emitia os misteriosos raios. Começou, então, a suspeitar da existência de elementos radioativos desconhecidos. Em julho do mesmo ano, com ajuda do marido, físico francês de renome Pierre Curie, descobriu um novo elemento que chamou de polônio. Alguns meses depois ambos descobriram um elemento ainda mais radioativo ao qual deram o nome de rádio.

Ainda no ano de 1898, Ernest Rutherford utilizou uma tela fluorescente para detectar as radiações provenientes de um material radioativo. Com auxílio de placas metálicas eletricamente carregadas descobriu que havia dois tipos de radiação, que chamou de alfa e beta. A radiação alfa, segundo ele, deveria ser formada por partículas de carga positiva, uma vez que seu feixe é atraído pela placa negativa. Já a radiação beta, deveria ser formada por partículas negativas, pois seu feixe é atraído pela placa positiva.
Em 1900, Paul Villard, na França, descobriu uma outra forma de radioatividade que não apresenta carga elétrica, sendo chamada de radiação gama. Nesse mesmo ano, Becquerel descobriu que as partículas beta são, na verdade, elétrons com alta velocidade.
Em 1909, Rutherford mostrou que as partículas alfa são íons de hélio bipositivos.
Em 1934, o casal Frederico Joliot e Irène Curie (filha de Pierre e Marie Curie) anunciou a descoberta da radioatividade artificial. Eles constataram que alguns núcleos atômicos, bombardeados com determinados tipos de radiações de partículas, tinham sua estrutura interna alterada e passavam a apresentar propriedades radioativas. Os procedimentos de transmutação artificial dos elementos químicos resultaram na obtenção de isótopos artificiais e radioativos da maioria dos átomos conhecidos e na descoberta de numerosos átomos novos, como os trasurânicos (netúnio, plutônio, amerício etc.).

Um comentário:

  1. Lislaine Vasconcelo>>Esse projeto foi muito bom pra gente porque nos ensinou sobre o que é radioatividade e passou novos conhecimento para as pessoas que ainda não conhecia sobre o assunto e blog tá trazendo mais informações para as pessoas que gostaram do assunto e querem aprender mais.
    lislaine vasconcelo

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